Existem coisas que o dinheiro não compra, mas para todas as outras funcionários de todos os escalões do governo têm abusado dos cartões corporativos. Desde que a Ministra da Inclusão Racial, Matilde Ribeiro, gastou uma nota preta, denúncias cada dia mais revoltantes tomaram conta das páginas dos jornais. De pirataria a hotéis de luxo, não houve pudor. Até uma CPI foi instaurada (como se aqui isso significasse alguma coisa). A disputa pelo controle das investigações só comprova que no Brasil o que não acaba em pizza vira circo. Aliás, o cartão pode ser usado nos dois casos.
O Ministério da Inclusão Social fez seu papel em abrir os olhos da sociedade para um fato, no mínimo, curioso: quando o assunto é corrupção, nenhum país é tão igualitário quanto o nosso. Há espaço para todos os níveis de escolaridade, hierárquicos e financeiros. Do segurança ao reitor, o desejo foi um só: dar a conta para o povo pagar.
Comprou-se de tudo, sem se importar com os preços. Na verdade, talvez tenha sido o contrário, quanto mais caro melhor. Imagino o trabalho que deu ao Magnífico Reitor da UnB encontrar uma lixeira de quase R$1 mil. Pelo menos agora tem onde jogar seu diploma com certa “dignidade”, visto que um reitor é o símbolo do conhecimento em uma sociedade, um verdadeiro avatar da inteligência. Posição que requer o mínimo de compostura, como vossa magnificência reconheceu, o que não quer dizer andar em um carro de R$70 mil pago pela Universidade. Taí, eis um cargo em que ainda depositava minha confiança.
À margem da apuração dos fatos ficará uma gorda parcela, usada para assuntos de segurança nacional. Penso que todos os gastos poderiam ter essa finalidade, se fossem empregados na reforma do sistema penitenciário, na fiscalização das fronteiras, no combate ao crime organizado ou na modernização das forças armadas. Se o segredo é de interesse público, muito mais público é o interesse pela verdade.
“Longe da corrupção”, o legislativo debate temas muito mais importantes. Enquanto a situação tenta tomar as rédeas da CPI, para implantar uma comissão do “bem”, a oposição faz discursos histéricos e chantagens demagogas para investir em uma nova cruzada contra a invicta popularidade de Lula. Ou teremos governistas se auto-flagelando com chicotes de algodão, ou opositores plantando bananeiras para a mídia. Vale lembrar que essa é uma das muitas formas que serão usadas para ganhar os holofotes em ano eleitoral. Como disse acima, existem coisas que o dinheiro não compra. Voto não é uma delas.
À medida que percebemos o quanto o Portal de Transparência é opaco, questiono o que ainda falta ser descoberto sobre a corrupção. Esse fenômeno patológico em nossa sociedade mostra-se cada vez mais uma epidemia. Já sabemos que é parte da cultura, que atinge todas as camadas sociais e que não faz distinção de gênero, etnia nem formação acadêmica. Está em todos os estados, desenvolve formas cada vez mais eficientes e algo me diz que se revela apenas quando é conveniente. Onipotente, onipresente e onisciente. Corrupção no Brasil é mais que hábito enraizado, é religião.
O Ministério da Inclusão Social fez seu papel em abrir os olhos da sociedade para um fato, no mínimo, curioso: quando o assunto é corrupção, nenhum país é tão igualitário quanto o nosso. Há espaço para todos os níveis de escolaridade, hierárquicos e financeiros. Do segurança ao reitor, o desejo foi um só: dar a conta para o povo pagar.
Comprou-se de tudo, sem se importar com os preços. Na verdade, talvez tenha sido o contrário, quanto mais caro melhor. Imagino o trabalho que deu ao Magnífico Reitor da UnB encontrar uma lixeira de quase R$1 mil. Pelo menos agora tem onde jogar seu diploma com certa “dignidade”, visto que um reitor é o símbolo do conhecimento em uma sociedade, um verdadeiro avatar da inteligência. Posição que requer o mínimo de compostura, como vossa magnificência reconheceu, o que não quer dizer andar em um carro de R$70 mil pago pela Universidade. Taí, eis um cargo em que ainda depositava minha confiança.
À margem da apuração dos fatos ficará uma gorda parcela, usada para assuntos de segurança nacional. Penso que todos os gastos poderiam ter essa finalidade, se fossem empregados na reforma do sistema penitenciário, na fiscalização das fronteiras, no combate ao crime organizado ou na modernização das forças armadas. Se o segredo é de interesse público, muito mais público é o interesse pela verdade.
“Longe da corrupção”, o legislativo debate temas muito mais importantes. Enquanto a situação tenta tomar as rédeas da CPI, para implantar uma comissão do “bem”, a oposição faz discursos histéricos e chantagens demagogas para investir em uma nova cruzada contra a invicta popularidade de Lula. Ou teremos governistas se auto-flagelando com chicotes de algodão, ou opositores plantando bananeiras para a mídia. Vale lembrar que essa é uma das muitas formas que serão usadas para ganhar os holofotes em ano eleitoral. Como disse acima, existem coisas que o dinheiro não compra. Voto não é uma delas.
À medida que percebemos o quanto o Portal de Transparência é opaco, questiono o que ainda falta ser descoberto sobre a corrupção. Esse fenômeno patológico em nossa sociedade mostra-se cada vez mais uma epidemia. Já sabemos que é parte da cultura, que atinge todas as camadas sociais e que não faz distinção de gênero, etnia nem formação acadêmica. Está em todos os estados, desenvolve formas cada vez mais eficientes e algo me diz que se revela apenas quando é conveniente. Onipotente, onipresente e onisciente. Corrupção no Brasil é mais que hábito enraizado, é religião.
Um comentário:
A solução?! Taca uma bomba e recomeça tudo de novo. Nao tem jeito, a oposição só qr o mal desse governo para em 2010 tomar o lugar desse governo e continuar fazendo o msm q o governo de hj, a oposiçao de ontem e de amanha, faz.
Agora é esperar Jesus voltar e rezar pra irmos pro Paraíso. Qm for pro inferno q se vire e resolva seus problemas =p
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